Outra coisinha...

Não crie raízes em solo areoso, assim como não espere encontrar aguá em seu mais novo esconderijo, é preciso ser adaptável e constantemente ligeiro, toda mudança é um passo para o crescimento... Acredite apenas em si mesmo!


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quarta-feira, 16 de março de 2016

Pingos Nostalgicos

Pingos constantes ressoam nas telhas, trazendo com eles a sonolência e a tristeza da solidão. Aqueles olhos castanhos já viram dias melhores, em que outros olhos procuravam os lábios rosados cheios de segundas intenções. Eles adormecem e tudo começa a rodar.

"Olhos se abrem, um corpo delicado com cheiro de flores se deslisa sobre o outro. Ela beija-o com prazer, cada espaço visível ela passa suas unhas deixando suas pegadas. Seu grunhir atiça aos ouvidos e a alma da presa, que se deixa levar pela sedução. A janela balança com os ventos e relâmpagos. O quarto iluminado pela magestosa luzes de março, deixam aqueles corpos expostos ao mundo, deixam vulneráveis para os olhos castanhos que busca conhecer novos territorios. Os dentes cravam na pele e a cintura é precionada contra a outra e um estrondo percorre os ouvidos antes do clímax acontecer..."

Olhos abertos, cama vazia, tudo não passou de um sonho... Apenas a chuva permanece la fora entre relâmpagos e desejos, uma lágrima escorre.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Prestígio



A cada segredo e desejo que ela carrega na alma a torna mais mulher, mais intuitiva e certa do que quer para seu futuro. Talvez sua mente esteja um turbilhão de emoções e indecisões, mas não lhe tira o foco de suas ambições explícitas, de suas vontades saciadas. Ela procura um refugio, talvez um coração forte o suficiente para aturar seus surtos de incertezas e ciúmes, que a ame de uma forma louca e constantemente, para que lhe de a sensação que todo o mundo é louco, que todas as pessoas agem por impulso. 



Ela chora, sorri e ao mesmo tempo se mantém estática sem movimentar um único músculo da face, uma estatua dramática, ela odeia expor seus sentimentos, ou nunca tentou ser mais espontânea. Quem sabe explicar? É uma obra prima que não precisa abrir os lábios para mostrar seu real valor, é o pôr-do-sol silencioso desaparecendo em seus majestosos tom de cores.



O seu sorriso estampado na despedida é o suficiente pra se ter certeza que o dia valeu à pena e a noite ainda pode lhe reservar algo ou alguém para completar toda sua história de diva.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

As vezes são vezes...



As vezes perdemos a cabeça e devastamos nossa razão,
consequentemente matamos a fonte de nossos risos
As vezes com palavras venenosas ofensivas
criamos uma turbulência que a faz
cúmplice da solidão que nasce com a ausência do amor.
As vezes... um tanto triste, um tanto injustos, permanecemos egoístas
e vazios com a indiferença que tratamos quem nos ama.
Mas tem vezes quase sempre, percebemos nossos erros e não assumimos,
e perdemos quem nos ama.
As vezes são vezes que percebo o quanto ela me faz falta... Você me faz falta!!!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Contra Tempos



É hilário as cores belas do por-do-sol, aquele tom rosado que se mistura ao laranja e o amarelo, onde o branco vai se pondo feito a honestidade da vida.
Toda aquela beleza nas misturas de cores, nada mais é que a poluição de nossos egoísmo, ambições e desejos. As folhas estão tímidas, mal se mexem, as crianças e sua inocência se jogam na areia ao lado do gira-gira, onde há olhos de aguias observando suas brincadeiras  de mentirinha, castelo, reis e princesas. O príncipe não se sabe se participa ou se ao menos existe. Lá na praça onde as pessoas sérias levam seus cães para brincar, cagar, observam dois seres em um banco de madeira alaranjado, trocando caricias e carinhos. 
Que ilusão maravilhosa!
O sol começa a se por com ele uma lágrima, outra mais e mais outra, dois amores e uma paixão.
A folha tímida se agita, os cachorros correm pelo gramado, onde um cheira o rabo do outro para tentar uma conciliação, amizade. As crianças fazem o mesmo, as pessoas risonhas finge uma alegria eterna, e duas almas procuram o caminho da luz que está sumindo majestosamente.
Os olhos se procuram, se encontram em um beijo demorado e intenso. 
Rios de lágrimas se formam e afastam as pessoas risonhas que acabam perdendo o semblante sereno, elas percebem que suas vidas também são reféns dos contra tempos.