É hilário as cores belas do por-do-sol, aquele tom rosado que se mistura ao laranja e o amarelo, onde o branco vai se pondo feito a honestidade da vida.
Toda aquela beleza nas misturas de cores, nada mais é que a poluição de nossos egoísmo, ambições e desejos. As folhas estão tímidas, mal se mexem, as crianças e sua inocência se jogam na areia ao lado do gira-gira, onde há olhos de aguias observando suas brincadeiras de mentirinha, castelo, reis e princesas. O príncipe não se sabe se participa ou se ao menos existe. Lá na praça onde as pessoas sérias levam seus cães para brincar, cagar, observam dois seres em um banco de madeira alaranjado, trocando caricias e carinhos.
Que ilusão maravilhosa!
O sol começa a se por com ele uma lágrima, outra mais e mais outra, dois amores e uma paixão.
A folha tímida se agita, os cachorros correm pelo gramado, onde um cheira o rabo do outro para tentar uma conciliação, amizade. As crianças fazem o mesmo, as pessoas risonhas finge uma alegria eterna, e duas almas procuram o caminho da luz que está sumindo majestosamente.
Os olhos se procuram, se encontram em um beijo demorado e intenso.
Rios de lágrimas se formam e afastam as pessoas risonhas que acabam perdendo o semblante sereno, elas percebem que suas vidas também são reféns dos contra tempos.
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