Pingos constantes ressoam nas telhas, trazendo com eles a sonolência e a tristeza da solidão. Aqueles olhos castanhos já viram dias melhores, em que outros olhos procuravam os lábios rosados cheios de segundas intenções. Eles adormecem e tudo começa a rodar.
"Olhos se abrem, um corpo delicado com cheiro de flores se deslisa sobre o outro. Ela beija-o com prazer, cada espaço visível ela passa suas unhas deixando suas pegadas. Seu grunhir atiça aos ouvidos e a alma da presa, que se deixa levar pela sedução. A janela balança com os ventos e relâmpagos. O quarto iluminado pela magestosa luzes de março, deixam aqueles corpos expostos ao mundo, deixam vulneráveis para os olhos castanhos que busca conhecer novos territorios. Os dentes cravam na pele e a cintura é precionada contra a outra e um estrondo percorre os ouvidos antes do clímax acontecer..."
Olhos abertos, cama vazia, tudo não passou de um sonho... Apenas a chuva permanece la fora entre relâmpagos e desejos, uma lágrima escorre.
Olhos abertos, cama vazia, tudo não passou de um sonho... Apenas a chuva permanece la fora entre relâmpagos e desejos, uma lágrima escorre.